quarta-feira, 13 de abril de 2011

UMA HOMENAGEM AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL

A peça de TEATRO/MUSICAL




O SONHO DE CADA UM

É antes de mais nada, UMA HOMENAGEM, a todos os trabalhadores brasileiros, principalmente às costureiras e mecânicos de automóveis do Brasil.
Essas MARIAS E JOSÉS que dedicam suas vidas na luta do dia-a-dia batalhando para sustentar suas famílias e para realizar seus sonhos.
Defendem seu pão com suor e dignidade e tem suas metas, seus sonhos, seus desejos, realizações e necessidades.
É uma HOMENAGEM, a esse povo "que não desiste nunca", que ri, que ama, que chora, que cai e sempre levanta de cabeça erguida.
São homens e mulheres valentes que diante das dificuldades nunca abaixam a cabeça. E mesmo abatidos, ou muitas vezes injustiçados por uma sociedade desigual e de exploração, continuam sua luta na busca de uma vida honesta, digna e mais feliz para si e para sua família e também para sua comunidade, sua cidade, seu país, seu mundo.

Uma HOMENAGEM a todos aqueles que muitas vezes, comem suas marmitas, pensando em um dia comerem melhor, viverem melhor, crescerem na vida e quem sabe, comer um banquete. Mesmo assim permanecem felizes, animados, dispostos sol após sol, lua após lua... na luta, na batalha!
Ê MARIA! Ê JOSÉ!

Maria Maria
Milton Nascimento

Maria, Maria
é um dom,
uma certa magia
uma força que nos alerta,
uma mulher que merece viver e amar
como outra qualquer do planeta.
Maria, Maria
é o som, é a cor, é o suor
é a dose mais forte e lenta
de uma gente que ri
quando deve chorar
e não vive apenas aguenta
Mas é preciso ter força
é preciso ter raça
é preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
mistura a dor e a alegria.
Mas é preciso ter manha
é preciso ter graça,
é preciso ter sonho sempre.
Quem traz na pele essa marca
possui a estranha mania
de ter fé na vida.

A Costureira

Dominguinhos
Composição: Dominguinhos e Maduka

Tarde, toda tarde vai fiando,
a costureira no silêncio a costurar
noite no bordado, vem chegando em retalho,
e põe suas estrelas no lugar
Quanto mais a agulha vai brincando
A costureira vai traçando amor no ar
Leva esse vestido, que foi prometido
pra quem de manhã vier buscar.
Moça, toda moça tá se vendo
Nessa elegância no cabide a balançar
Diga quanto custa, na cintura bem se ajusta
que é pro meu rapaz se admirar
Preço? Todo preço vai custando
Não há dinheiro que me tire do lugar
Diga, minha senhora, se por esse mundo afora
Há mulher que possa lhe pagar?
Tarde, toda tarde vai fiando
a costureira no silêncio a costurar
aqule vestido, para ninguém será vendido
ficará pra sempre a lhe esperar...

Um comentário:

Anônimo disse...

E vamos lá.... =D

Bruna Oliveira