quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Um substantivo, um verbo e um convite à reflexão

Sim, "navegar é preciso, viver não é preciso" disse o poeta. E essa voz ecoa na minha mente, a cada dia, minuto e segundo. Ecoa com uma precisão incrível.
Navegar é algo preciso, calculado, sabe-se onde se quer chegar, checa-se a bússola e a previsão do tempo.
Mas, viver? Ah meus amigos viver não é preciso. Entra-se na vida como no mar. Só que na vida pode-se vagar de lá pra cá sem porto certo. Traçamos metas, procuramos caminhos, planejamos, mas precisão precisão precisão mesmo não há.
E essa certeza de que tudo é risco, nos convida a entrar... Entrar nessa roda - a roda do mundo como diria Drummond - e não se pode estar distraído com as pedras do caminho de Itabira, sob uma forte e suja lente de míope.
Deve-se erguer a cabeça e seguir. Arriscar-se, aventurar-se, com medidas ou sem medidas, aí depende de como você encara o jogo.
É preciso seguir em frente, mas preciso preciso mesmo não é!

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