EU SOU MAIS ZÉU! Exclamou Ivete Sangalo e eu concordo.
Geovane Fermac que me conhece bem, conversa horas comigo pessoalmente, por telefone, em trabalhos teatrais e mais recentemente através do cinema e também altas horas da madruga no msn. E ele sabe, como ninguém que eu sou um grande fã de Zéu Britto. O múltiplo artista, tropicalista, criativo e sobre tudo ENGRAÇADÍSSIMO.
Uma pessoa tão cheia de vida, gestuais, trejeitos. Um clowm natural, moderno, inteligente...
Em suas entrevistas no Programa do Jô - o José Soares da Rede Globo - ele consegue incrivelmente roubar a cena! Fico triste quando descubro tarde que ele está sendo mais uma vez entrevistado no referido "Tauquechou", rsrsrs
E noites dessas teclando no msn - madrugadas? - estávamos eu e o ex-cabeludo Geovane Fermac que é, como eu "meio Zéu", quando descobri que estava na metade de mais uma das conversas de Zéu, o magro e Jô, o gordo famoso.
NOS DIVERTIMOS MUITO, RIMOS, GARGALHAMOS!!!
Resumindo: No meu aniversário lá estava o ex-cabeludo, o ator, o palhaço, o mulherengo, companheiro de cervejas e whiskys Fermac com o dvd de ZÉ BRITTO!!! PRESENTAÇO!!!
VI, RI, PENSEI E ESCREVI:
É absolutamente bom o trabalho de Zéu Britto. É mais: é um banho de energia, de alegria, de novidade, de águas frescas, puras e necessárias.
Zéu é absolutamente necessário nesse mundo, às vezes árido da música brasileira. É um maluco beleza de verdade!
Amo a ousadia, a baboseira inteligente, a abobrinha com conteúdo, a besteira calculada, matemática.
Solta, a Língua Portuguesa é utilizada como arma de comunicação, fugindo das regras e brincando tranquila, sem erros sem ser certinha. Acertando sempre.
Zéu é malícia ingênua. É sexo sem malícia. É nudez sem vulgaridade. É tesão sem susto. É beleza sem plástica nem estética ou estética feia, extremamente bela.
Tem conteúdo e qualidade, apesar de muitas vezes ser surreal e beirar o absurdo.
A cultura musical anda se vestindo de preto e fica escondida em porões ou salinhas de mansões dos grandes nomes da MPB e aparecem de vez em quando em showzinhos cults nos SESC's e barzinhos a fora.
Zéu não admitiu tais figurinos sombrios e saiu das salas chiques. Ele prefere os bregas nordestinos, suas mulheres gordas, solteironas, sensuais e carnudas. E isso tem mais verdade e mais humor.
A música é ágil, afinada, diversificada sem ser de ecletismo banal, que muitas vezes é desculpa para falta de talento e estilo em alguns novos"artistas". Os músicos são excelentes, a cenografia e o figurino ajudam na construção do sucesso e da magia de todo o show.
Zéu não é uma fralde, não é moda. Zéu é artista mesmo!
Tem conteúdo e qualidade, apesar de muitas vezes ser surreal e beirar o absurdo.
A cultura musical anda se vestindo de preto e fica escondida em porões ou salinhas de mansões dos grandes nomes da MPB e aparecem de vez em quando em showzinhos cults nos SESC's e barzinhos a fora.
Zéu não admitiu tais figurinos sombrios e saiu das salas chiques. Ele prefere os bregas nordestinos, suas mulheres gordas, solteironas, sensuais e carnudas. E isso tem mais verdade e mais humor.
A música é ágil, afinada, diversificada sem ser de ecletismo banal, que muitas vezes é desculpa para falta de talento e estilo em alguns novos"artistas". Os músicos são excelentes, a cenografia e o figurino ajudam na construção do sucesso e da magia de todo o show.
Zéu não é uma fralde, não é moda. Zéu é artista mesmo!
É humor e amor. É humor e sexo. É humor e baixaria limpa, sem agressão. Zéu é imperdível.
E MAIS: ZÉU NÃO É SÓ PARA SER OUVIDO, É PARA SER VISTO. ADMIRADO. NÃO! ELE NÃO É BELO. É LINDO NO QUE FAZ! NÃO! ELE NÃO É PURO! É CRISTALINO NO QUE PROPÕE!!!
ENFIM É ZÉU E PRONTO!!!
Talvez você se lembre do baiano Zéu Britto pelas participações em programas como Sexo Frágil, Sob Nova Direção, A Diarista e Sítio do Picapau Amarelo. Ou como apresentador do Retalhão e do Zéu de Estrelas, no Canal Brasil. Se puxar mais um pouco pela memória, pode ser que surja a imagem dele cantando umas músicas escrachadas, como a hilária “Soraya Queimada”.
Pois o Canal Brasil, por meio do seu selo, reconheceu o talento do seu “funcionário” lançando em CD e DVD uma noite muito especial para ele: o show Saliva-me, realizado no dia 3 de dezembro de 2007 no Teatro Livre da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Com produção caprichada, incluindo um cenário que reproduzia um canteiro de obras “pós-moderno, caótico e apocalíptico”, na definição do próprio Zéu, a apresentação que deu origem a Saliva-me ao Vivo empolgou o público e teve as participações de outros dois baianos ilustres, Ivete Sangalo e Maurício Baia.
Opinião
Gravações reproduzem astral do show
O CD Saliva-me já existia. Saiu em 2007, e foi o primeiro álbum do ator, apresentador, poeta, cantor e compositor baiano Zéu Britto. Três anos depois, o registro é relançado ao vivo, com direito a DVD e novos arranjos – e três músicas que não saíram na primeira versão, “Açougueiro”, “Interesseira” e “Gosto Que Me Enrosco”.
A mão pesada do diretor musical, arranjador e guitarrista André Moraes, que nas imagens aparece de moicano e camiseta do Ramones, transformou praticamente todas as músicas em rockões arretados – com direito a citação de “Enter Sandman”, do Metallica, em “Hino em Louvor às Raspadas (Raspadinha)”, uma “homenagem” à atriz Claudia Ohana. As exceções são o reggae de beira de estrada “Noite de Motel”, “Interesseira”, que ganha um toque de baião, e o impagável hula-hula “Ousadia no Fundo do Mar”.
Os melhores momentos são o dueto com Ivete Sangalo em “Brega de Leila”, transformada em heavy metal; a nonsense “Mirabel Molhado”, com piano e gaita; o arranjo roqueiro para o samba de Sinhô, “Gosto Que Me Enrosco”, e o apoteótico final com o megahit (para os padrões de Zéu) “Soraya Queimada”, que desemboca num hard core. Deve ser melhor ver o show ao vivo, mas o CD e o DVD até que conseguem repetir o astral da apresentação. GGG
Partiu de Ivete, aliás, a melhor descrição do trabalho do amigo: no DVD, além de cantar e se confessar tiete ao ponto de ter criado em Salvador o fã-clube Eu Sou Mais Zéu, ela o chama de “tropicalista de outro planeta”. Faz sentido. Zéu Britto, nascido em Jequié em 19 de fevereiro de 1977, pertence à linhagem artística de Tom Zé, um dos fundadores da Tropicália – influência visível na performance, nas letras e na poesia.
No novo projeto, graças à presença do guitarrista André Moraes – que também assina os arranjos e a produção musical –, Zéu Britto surge muito mais rock-and-roll. A começar pela entrada triunfal: em meio a uma bruma de gelo seco, o artista “brota” de um bueiro cenográfico (com a ajuda de um elevador) antes de começar a cantar a ode sadomasoquista “Vou Queimar Seu Peito com o Isqueiro”. O figurino também chama a atenção: Zéu aparece descalço, com uma espécie de túnica branca de hospital, blazer e calça pretos com detalhes em verde. Parece um fugitivo do manicômio com umas roupas roubadas por cima...
Os arranjos pesados e a atuação grandiloquente, pontuada por poemas picantes, o aproximam de outros roqueiros amalucados, como Raul Seixas, Fausto Fawcett, André Abujamra e Rogério Skylab. A proximidade é ainda maior com os dois cariocas (Fawcett e Skylab), por causa das músicas debochadas, falando de personagens exóticos e histórias bizarras. Quer um exemplo? Que tal o singelo primeiro verso da música “Açougueiro”: “Me faça de bife/ Vou servir de consolo/ Me tempere com seu molho e depois/ Me asse... no forno do amor...”. Ou a surreal rebelião das bolachas de “Mirabel Molhado”: “Os biscoitos me agrediram, tomaram conta da minha cozinha/ Se uniram aos recheados/
Pediram ajuda à broa e à empadinha/ E ao croquete da vizinha.”
Lendo assim, fora de contexto e com a frieza da folha de jornal, parece bobo. Mas ouvindo da descomunal boca do artista baiano (que, aliás, lembra a de Ângela Ro Ro), com sua eficiente inflexão dramática, fica engraçado. Zéu Britto é boa praça, talentoso e esforçado. Ironicamente, só precisava ser visto com mais seriedade.
Serviço:
Saliva-me ao Vivo (CD e DVD). Coleção Canal Brasil. Preço médio: R$ 23,20 (CD) e R$ 36 (DVD).
Fonte: Gazeta Maringá
Talvez você se lembre do baiano Zéu Britto pelas participações em programas como Sexo Frágil, Sob Nova Direção, A Diarista e Sítio do Picapau Amarelo. Ou como apresentador do Retalhão e do Zéu de Estrelas, no Canal Brasil. Se puxar mais um pouco pela memória, pode ser que surja a imagem dele cantando umas músicas escrachadas, como a hilária “Soraya Queimada”.
Pois o Canal Brasil, por meio do seu selo, reconheceu o talento do seu “funcionário” lançando em CD e DVD uma noite muito especial para ele: o show Saliva-me, realizado no dia 3 de dezembro de 2007 no Teatro Livre da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Com produção caprichada, incluindo um cenário que reproduzia um canteiro de obras “pós-moderno, caótico e apocalíptico”, na definição do próprio Zéu, a apresentação que deu origem a Saliva-me ao Vivo empolgou o público e teve as participações de outros dois baianos ilustres, Ivete Sangalo e Maurício Baia.
Opinião
Gravações reproduzem astral do show
O CD Saliva-me já existia. Saiu em 2007, e foi o primeiro álbum do ator, apresentador, poeta, cantor e compositor baiano Zéu Britto. Três anos depois, o registro é relançado ao vivo, com direito a DVD e novos arranjos – e três músicas que não saíram na primeira versão, “Açougueiro”, “Interesseira” e “Gosto Que Me Enrosco”.
A mão pesada do diretor musical, arranjador e guitarrista André Moraes, que nas imagens aparece de moicano e camiseta do Ramones, transformou praticamente todas as músicas em rockões arretados – com direito a citação de “Enter Sandman”, do Metallica, em “Hino em Louvor às Raspadas (Raspadinha)”, uma “homenagem” à atriz Claudia Ohana. As exceções são o reggae de beira de estrada “Noite de Motel”, “Interesseira”, que ganha um toque de baião, e o impagável hula-hula “Ousadia no Fundo do Mar”.
Os melhores momentos são o dueto com Ivete Sangalo em “Brega de Leila”, transformada em heavy metal; a nonsense “Mirabel Molhado”, com piano e gaita; o arranjo roqueiro para o samba de Sinhô, “Gosto Que Me Enrosco”, e o apoteótico final com o megahit (para os padrões de Zéu) “Soraya Queimada”, que desemboca num hard core. Deve ser melhor ver o show ao vivo, mas o CD e o DVD até que conseguem repetir o astral da apresentação. GGG
Partiu de Ivete, aliás, a melhor descrição do trabalho do amigo: no DVD, além de cantar e se confessar tiete ao ponto de ter criado em Salvador o fã-clube Eu Sou Mais Zéu, ela o chama de “tropicalista de outro planeta”. Faz sentido. Zéu Britto, nascido em Jequié em 19 de fevereiro de 1977, pertence à linhagem artística de Tom Zé, um dos fundadores da Tropicália – influência visível na performance, nas letras e na poesia.
No novo projeto, graças à presença do guitarrista André Moraes – que também assina os arranjos e a produção musical –, Zéu Britto surge muito mais rock-and-roll. A começar pela entrada triunfal: em meio a uma bruma de gelo seco, o artista “brota” de um bueiro cenográfico (com a ajuda de um elevador) antes de começar a cantar a ode sadomasoquista “Vou Queimar Seu Peito com o Isqueiro”. O figurino também chama a atenção: Zéu aparece descalço, com uma espécie de túnica branca de hospital, blazer e calça pretos com detalhes em verde. Parece um fugitivo do manicômio com umas roupas roubadas por cima...
Os arranjos pesados e a atuação grandiloquente, pontuada por poemas picantes, o aproximam de outros roqueiros amalucados, como Raul Seixas, Fausto Fawcett, André Abujamra e Rogério Skylab. A proximidade é ainda maior com os dois cariocas (Fawcett e Skylab), por causa das músicas debochadas, falando de personagens exóticos e histórias bizarras. Quer um exemplo? Que tal o singelo primeiro verso da música “Açougueiro”: “Me faça de bife/ Vou servir de consolo/ Me tempere com seu molho e depois/ Me asse... no forno do amor...”. Ou a surreal rebelião das bolachas de “Mirabel Molhado”: “Os biscoitos me agrediram, tomaram conta da minha cozinha/ Se uniram aos recheados/
Pediram ajuda à broa e à empadinha/ E ao croquete da vizinha.”
Lendo assim, fora de contexto e com a frieza da folha de jornal, parece bobo. Mas ouvindo da descomunal boca do artista baiano (que, aliás, lembra a de Ângela Ro Ro), com sua eficiente inflexão dramática, fica engraçado. Zéu Britto é boa praça, talentoso e esforçado. Ironicamente, só precisava ser visto com mais seriedade.
Serviço:
Saliva-me ao Vivo (CD e DVD). Coleção Canal Brasil. Preço médio: R$ 23,20 (CD) e R$ 36 (DVD).
Fonte: Gazeta Maringá
2 comentários:
Fiquei extremamente feliz e emocionado, quando na manhã desse sábado, Geovane Fermac telefonou-me e disse-me que esse texto do meu blog está no blog do Zéu Britto. http://www.oficialzeubritto.blogspot.com/
Agradeço sinceramente à CAROL MONTEIRO pelo carinho e agradeço mais uma vez, publicamente ao meu amigo fermac, pelo presente (DVD do Zéu Britto).
O ZÉU E MESMO O AMOR DE PESSO ADORO,EDE ADOREI TE CONHECER,HOJE JÁ SEIR O QUE QUERO SER NA VIDA,AGRADECO BJOSSS
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