sábado, 28 de novembro de 2009

AQUILO QUE PENSO SOBRE AQUILO QUE VI - PARTE I



10.02.2010
Confessarei aqui, bem escondidinho: NÃO GOSTO DAS MÚSICAS DA BIONCÉ, NÃO SOU FÃ DA MARIAH CARREY, NEM DA LADY GAGA, E GOSTO só um pouquinho da MADONNA.
AGORA (timidamente) PERGUNTO: MEREÇO VIVER?
(rsrsrsrsrsrsrs)

02.02.2010

Vi, ao lado da Lucélia, sentado em seu sofá e achei muito bom.
Mas somente quando vi a estreia no Espaço Unibanco e senti o brilho nos olhos dos atores, dos diretores, produtores e mais ainda do público, aí sim, percebi com o coração a GRANDEZA desse filme e sua importância.
SE GANHAR EM BERLIM SERÁ ÓTIMO, MAS NÃO TENHAM DÚVIDAS, JÁ É UM VENCEDOR, SÓ POR TER SIDO FEITO!!!

“Avós”, filme de baixo orçamento rodado em Super 8, é o único curta brasileiro selecionado para a mostra competitiva do Festival de Berlim.
A estréia do filme em São Paulo acontecerá no dia 02 de Fevereiro, 3ª feira, às 21h30, no Espaço Unibanco de Cinema.
24/01/2010
O curta metragem Avós do uruguaio-israelense radicado em São Paulo, Michael Wahrmann, foi selecionado para integrar a mostra Generation do 60º Festival de Cinema de Berlim. Mesmo rodado em Super 8 e tratando de um tema delicado como o holocausto, é o único curta nacional selecionado para a competição oficial do festival.
A estréia do filme em São Paulo acontecerá no dia 02 de Fevereiro, 3ª feira, às 21h30, no Espaço Unibanco de Cinema. A versão que será exibida na estreia foi feita nos EUA, em HD e ainda não foi vista no Brasil.
O filme narra a tentativa de Leo, em seu décimo aniversário, de trocar as meias e cuecas que ganhou das avós, sobreviventes dos campos de concentração. A difícil tarefa é registrada pela câmera Super 8 presenteada pelo avô.
Lançado no Brasil, no último Festival Internacional de Super 8 de Curitiba, o filme ganhou seis prêmios. Dentre eles, o de melhor filme pelo júri oficial e melhor filme pelo júri popular. A estreia internacional será no Festival de Berlim em três sessões oficiais e duas sessões especiais, sendo uma delas no Berlin Talent Campus e outra, no Generation Mix, destinada aos melhores curtas da mostra Generation.
Avós foi baseado na infância do diretor, que morava em Israel e visitava anualmente os avós no Uruguai. A avó paterna do diretor, que morreu em 2007 aos 98 anos, era alemã, estudou na Universidade Berlim e deixou a Alemanha em 1937, por conta do regime nazista.
Para Wahrmann, que nasceu no Uruguai, cresceu em Israel e mudou-se para São Paulo em 2004, a estreia do filme no festival tem importância simbólica: “É um círculo que se fecha. É como se minhas avós voltassem a Berlim”.
Avós tem no elenco Gessy Fonseca, Lucélia Machiavelli, Oswaldo Ávila, além do jovem estreante Leo Szaja Barmak, que ganhou prêmio de melhor ator no Festival de Curitiba. A produção ficou por conta da Sancho Filmes e Preta Portê Filmes.
O trailer do filme e mais informações estão no site – http://www.avoscurta.com.br/

ANÁLISE DE FILMES E ESPETÁCULO TEATRAL

Tenho visto filmes e espetáculos e pensado sobre eles, NÃO QUERO SER BÁRBARA HELIODORA, JAMAIS!,portanto as palavras e comentários que aqui postar serão apenas aquilo que penso sobre tudo que andei vendo nos últimos dias e não possuem nenhum teor crítico especializado.
Começarei pelo filme "Quanto dura o Amor"(BRASIL), achei interessante, gosto de ver filmes gravados em São Paulo, gosto de ver minha cidade na telona, as esquinas,os viadutos e debaixo deles, as risadas dos jovens nas baladas, o céu nublado, a garoa no final da tarde, a cara de "preciso chegar logo!" nas ruas e avenidas. Quanto ao roteiro acho aceitável, os atores são interessantes: gosto muito do Gustavo Machado, sou amigo, por isso suspeito, talvez, mas SINCERAMENTE, vejo no Gustavo um ator que se entrega ao que faz, é generoso, entende tudo sobre medidas, sabe dar o que é pedido, o que é necessário, não exagera, não desperdiça, é econômico sem ser pão-duro, enfim sabe muito bem o que faz e faz muito bem o que sabe, Danni Carlos não está mal, gosto de ouvi-la cantar, assumo, gosto mesmo e gostava antes mesmo da tal FAZENDA... Sinto muito em não saber os nomes das outras atrizes, pois gostei muito do trabalho delas, já o Paulinho Vilhena, é sempre Paulinho Vilhena demais e isso dificulta ver a personagem, confesso que isso me incomoda. Gostei do final aberto, pois no caso desse filme* o tema tratado, "sexualidade e sociedade" não nos permite mesmo ter soluções fáceis.
*Digo desse filme, pois tenho visto muitos filmes que não me agradam com essa MANIA, MODA, TENDÊNCIA de deixar os finais abertos demais, prefiro que terminem o filme, escolham um final, decidam-se por um caminho e aí sim me deixem refletir, concordar ou discordar e talvez aí, quem sabe, pensar que deveria ser assim ou assado.

Também vi, recentemente o espetáculo "Sonho de Outono" (SESC CONSOLAÇÃO) e gostei muito. Comentei com um conhecido que também viu e ele disse que não gostou...
Bem, não entrando no mérito do gosto, pois ainda bem, isso é totalmente livre, eu confesso que gostei, gostei do que há de limpeza cênica, de levesa para tratar um assuntos pesados como mortes, separações e ausências, gostei porque o cenário e o figurino são adequados, os atores sabem muito bem do que estão falando, a direção é segura, perfeccionista até - nada consegue ser perfeito, mas sente-se o desejo de ser bastante certinho!- os atores estão afinadíssimos, também adoro a economia de gestos, estudo isso há anos, gosto da utilização das pausas, da lentidão dos movimentos e falas propositais em determinados momentos, do clima de ausência presente em todo espetáculo, das doses certas de humor e das repetições proposta pelo texto num jogo muito claramente intencionado. Talvez o texto norueguês peque às vezes pela frieza com que trata os temas e eu tenha estranhado, como brasileiro, latinoamericano, sangue quente... mas nada me tira a boa impressão e sensação que tive com esse espetáculo, que fica apenas até o dia 06.12.2009 no Teatro do Sesc Consolação (Vila Nova), o SESC do Antunes Filho. Aliás, preciso ver A FALECIDA VAPT-VUPT!

Assisti na Madrugada de hoje, com uma amiga atriz novata e muito interessada(Nana, que não me autoriza mais usar o h no final do seu nome, rsrsrsrs), em DVD o filme ROMEU E JULIETA de Franco Zefirelli e novamente pude aplaudir essa montagem excelente: talvez haja quem ache Shakeaspeare ultrapassado nessa tragédia adolescente já que a onda é Crepúsculo, Lua Nova e outros filmes adolescentes vampirescos...mas eu digo, sem medo, gosto muito desse texto teatral e esse filme
é sem dúvida o único que conseguiu contá-la com a sensilidade necessária e com uma leitura tão honesta... Triste foi ver ROMEU+JULIETA com Leonardo de Caprio, foi bem triste...

HOMENAGEM A MÁRIO BORTOLOTTO
07.12.2009

FUI, VI E PENSEI!!!

ONTEM, o pessoal do Parlapatões fez um ato contra a violência e em homenagem a Mário Bortolotto. Achei muito bacana e fiquei sensibilizado com a união dos artistas, todos ali emocionados mas resistindo juntos... Foi um grande momento e apesar da tristeza foi muito bonito... Agora temos todos que torcermos pela SAÚDE do nosso querido artista.

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